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13/01/2018

Mirakatu/SP - Trilhas e Cachoeiras.





Este é o relato da viajem do nosso colunista Tiago Pavese a Miracatu - SP. Espero que vocês gostem!

Após sair de São Paulo no sábado de madrugada, chegamos a cidade de Miracatu às 06:00. Dessa vez não ficamos hospedados em camping, mas em uma pousada no centro da cidade. Após fazer o check-in, tomamos um café reforçado, arrumamos nossa mochila e saímos a caça das cachoeiras da região.

Rodamos um pouco por umas estradinhas de terra que liga o Bairro Faú a Pedro Barros e logo chegamos a Cachoeira do Mel. Aconselho para quem não tenho um veículo 4x4, ir de Miracatu a Pedro Barros pela Regis e por trás do Posto Fazendão seguir por estradas, também de terra até a Cachoeira. O trajeto tem em torno de 11 km, porém bem melhores pelo que seguimos (Faú a Pedro Barros).


Na chegada a cachoeira, existe uma placa indicativa com referências e distâncias. 
Não há estacionamento e nenhuma estrutura no local. Então vá preparado com água, comida e repelente. Estacione seu carro ao lado, na estradinha de terra e desça uma “trilhazinha” de 50 metros. 


Ao lado da trilha, a corredeira desce formando três quedas em sua totalidade.
A primeira, a menor delas, rende ótimas fotos. A segunda, um pouco maior oferece um ótimo banho tendo a possibilidade de ficar embaixo da queda d’água ou no poço formado em sua frente. E a terceira e última, desce acompanhando o relevo das pedras formando um ótimo poço com águas calmas.





No dia seguinte, saímos cedinho da pousada com o destino a trilha que dava acesso a cachoeira da Pedra Grande. Passamos pela Cachoeira do Faú e bairro de mesmo nome para depois de aproximadamente quinze quilômetros, chegarmos ao final da estradinha que acabava em dois sítios.

O começo da trilha é bem aberto entre os dois sítios e não tem erro, mesmo sem nenhuma placa indicativa! Alguns minutos de caminhada, a trilha fica um pouco mais fechada, porém bem demarcada e vai acompanhando o rio a sua esquerda.

Em determinado momento, tivemos que atravessar o rio por uma pontinha feita pelos moradores locais. Pouco tempo depois chegamos a uma bifurcação e a trilha que segue pela direita, margeando o rio, depois de alguns metros você tem atravessa-lo então resolvemos ir pela esquerda, atravessar o riozinho com várias pedras e fazer uma parada na propriedade do Sr Miguel Careca (Que também dá nome a trilha).

Após um breve descanso e um lanche contornamos a propriedade e por um “atalho” chegamos na trilha novamente. Agora bem mais fechada, muito úmida com muitas subidas escorregadias e muitas, mas muitas mutucas!

Depois de ter passado a parte mais “punk” da trilha, chegamos ao leito do rio formado após sua queda. Subimos pela lateral, contornando as enormes pedras para chegar a base da cachoeira e após cinco quilômetros de trilha em mata fechada, enfim chegamos a Cachoeira da Pedra Grande!! Ficamos um tempo lá curtindo e nos refrescando com a força da água que desce a quase setenta metros.

Essa é uma trilha de nível moderado, não indicada para crianças e nem pessoas alérgicas a insetos. Por mais que seja uma trilha curta, existem vários obstáculos naturais, que torna a caminhada lenta e técnica.

E fique atento! Essa não é uma trilha circular e a volta é pelo mesmo caminho!









Último dia da nossa viagem e resolvemos ir até a cachoeira do Faú, aquela que passamos por duas vezes nos dias anteriores mas não paramos pois não queríamos mudar o roteiro do dia. Como era o último dia e tínhamos que voltar para São Paulo resolvemos fazer algo mais “light”

A corredeira desce ao lado da estradinha de terra e forma uma queda de seis metros. Descobrimos com alguns locais que estavam passeando por lá que dentro da queda tinha uma “base” para duas a três pessoas ficarem sentadas. Porém o acesso, é por dentro da água, já que as pedras ao seu redor são muito lisas e não tem nenhum ponto de apoio para ir segurando e entrar embaixo da água.
Não preciso nem dizer que escolhemos o lugar por ser um passeio mais tranquilo né. E ninguém quis se arriscar a entrar na tal base! Ficou pra uma próxima hehe!

Existe um comércio local na parte de cima da cachoeira, mas no dia que estávamos lá, estava fechado. Então não temos a menor ideia do que vende lá, portanto se forem até a cachoeira, não custa nada levar água e algumas comidinhas!



É isso ai pessoal, até a próxima!

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